Desbravando The Legend of Zelda Link's Awakening: Uma Review

 Uma jornada diferente

Link's Awakening já começa bem diferente, Link está viajando de barco e acabou sendo pego em uma tempestade, e vai parar na Ilha de Koholint, onde toma conhecimento de que para escapar do local, precisa reunir 8 instrumentos que acordarão o “Wind Fish”, uma baleia voadora. Existem mais detalhes que ajudam a dar um toque mais autoral e experimental em Link's Awakening, que serão contados conforme o jogador se aprofundar nas dungeons e reunir os belíssimos instrumentos. O jogo está recheado de personagens excêntricos(uma pena ser um jogo antigo, que não explorava tanto seus personagens como os jogos mais atuais)e fãs de longa data das franquias da Nintendo, reconhecerão inimigos que já apareceram em outros jogos da empresa, garantindo umas belas risadas. Mesmo sendo o quarto jogo da franquia, consegue quebrar alguns padrões que se repetiram em jogos futuros, dando um belo frescor para velhos e novos jogadores da franquia.



Os pesadelos de um herói


As dungeons solidificam ainda mais a criatividade e sagacidade que fariam The Legend of Zelda ser a franquia que é hoje. As primeiras dungeons ensinam o básico ao jogador, de funcionamento aos perigos que nelas podem se encontrar. Nas dungeons mais avançadas, a dificuldade pode frustrar alguns jogadores, que necessitam reunir toda a experiência que adquiriram durante o jogo para superar esses desafios. Catfish’s Maw e Turtle's Rock figuram entre as mais interessantes masmorras projetadas na franquia. Não há muito do que se falar dos itens, os clássicos sempre são bem vindos, ainda que em um jogo com tanta “loucura” se beneficiaria muito de itens originais e bizarros. E para os chefes, digo o mesmo sobre os itens, apenas acrescentando que muitos deles conversam com Link, ora demonstrando zombaria, ora desespero em relação a missão do herói.




Um sonho grande, um risco pequeno


Mesmo elogiando muito as experimentações feitas no jogo, fica claro que a Nintendo poderia ter explorado mais a “maluquice” e “excentricidade” do jogo. Mas ainda sim, uma bela tentativa que trouxe belos e interessantes frutos, que para os mais emocionados, talvez sejam derramadas um pouco de lágrimas na tela final do jogo. Divertido, colorido e emocionante, a jornada de Link pela Ilha de Koholint é uma experiência obrigatória, tanto para fãs da franquia, quanto para iniciantes.


Nota: 8,5 de 10 vezes que eu cantei “Ballad of The Wind Fish”(sim, essa música é incrível)





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