Desbravando Call of Duty Black Ops: Cold war. Uma Review
As minhas experiências com a saga Call of Duty se restringiam a partidas em tela dividida com meu amigo em Black Ops 2 e Ghosts, e ao World War II, sua campanha, multiplayer e zombies. Mas minha familiaridade com a saga era pouca, e apenas com o lançamento de Black Ops 6 que uma paixão pelas guerras e tiroteio aflorou no meu peito gamer. E então, minha jornada por outros “Cods” começa, e vamos com o antecessor de BO6, Cold War, lançado em 13 de novembro de 2020.
Uma guerra fria… é apenas uma mentira
A história de Cold War começa um pouco morna e vai crescendo aos poucos, tanto em intrigas quanto em mistérios. A campanha é curta, por isso pode falhar um pouco em aprofundar seus personagens e a trama que vai criando. Mas o pouco tempo não impede que o jogo tenha ótimos momentos, seguindo uma fórmula de “entrar silenciosamente e sair fazendo barulho”, combinando pitadas de stealth com bastante ação. Algumas missões também lhe permitem escolher como prosseguir diante de certas situações e lhe dão alguns objetivos secundários para cumprir, tornando a experiência um pouco mais libertadora. A liberdade vem com escolhas, e o jogo também reserva escolhas em certos momentos que mudam o rumo da história, dando um fator replay para o jogo. No mais, a equipe de Adler e suas missões vindas diretas dos melhores filmes de ação vão te manter entretido, e o desfecho com certeza deve ser satisfatório para aqueles que decidirem se aventurar na história.
O peso do realismo
A gameplay de Cold War puxa para um lado mais realista, não significando que a gameplay é ruim ou truncada, mas diferente, ainda mais depois de jogar na velocidade que o novo jogo da franquia possui. Digamos que tudo mais parece mais tático, as armas possuem muito mais peso, você sente isso ao mirar e atirar, até mesmo com as armas mais leves e rápidas do jogo. Então, o jogo valoriza o jogador mais estratégico e que pensa antes de agir, pois até mesmo a corrida possui um peso e sair correndo sem parar pode lhe custar muito caro. E falando em custar caro, muitos criticaram a série de pontuação que não se perde ao morrer. No meu caso, leigo em Call of Duty, isso deixa as partidas mais dinâmicas e mais destrutivas, mas, obviamente, não menos frustrantes. E partindo desse ponto, vamos para o multijogador.
Os clássicos parecem funcionar melhor
Como eu disse, a gameplay é muito mais estratégica, no entanto, o multijogador comete um erro terrível em relação ao uso dessa gameplay: os mapas. Infelizmente, os mapas base e originais do jogo têm designs estranhos, mesmo sendo bonitos, eles parecem confusos, cheios de aberturas e labirínticos. Falta fluidez neles para a composição estratégica feita no game, e uma prova cabal disso é que o gameplay funciona muito melhor nos mapas advindos de outros jogos da franquia. “Hijacked” e “Standoff” parecem mesclar e se fundir perfeitamente com a cadência do jogo, fazendo delas as mais votadas durante a escolha do mapa antes da partida, não apenas pela nostalgia, mas pelo seu funcionamento.
A dureza e frieza da guerra
Call of Duty Black Ops: Cold War tem seus problemas, mas ele acerta em passar a “vibe” fria da guerra, com sua gameplay estratégica e sua campanha de intrigas. Um título que ainda vale a pena ser jogado, ainda mais no multijogador com os amigos, mas se prepare para perder sua cabeça com os jogadores que têm total conhecimento do jogo, em seus mapas estranhos e disformes.
Nota: 7.5 de 10 vezes que eu me pergunto como a gente saiu de um cofre protegido por um exército.
Escrito pelo andarilho Gabriel.
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