Desbravando Supernatural 14° temporada: Uma Review

 AVISO: A REVIEW A SEGUIR CONTÉM SPOILERS!


A jornada pelo mundo de Supernatural está quase chegando ao fim. Na última análise, eu elogiei a temporada anterior por trazer Jack, um nephilim, e por ter sido uma temporada com ao menos um frescor que não havia há muito tempo. Também me repeti ao dizer que o que segurava a série eram os laços dos Irmãos Winchester, infelizmente o laço parecia cansado e estava muito perto de se romper. Lançada em 2018, a 14° temporada de Supernatural se inicia com Miguel do Mundo Alternativo no controle do corpo de Dean e planejando tomar posse da realidade habitual da série.



Um esforço cansado


Mais uma vez, Supernatural parece perdido em suas tramas e se estende mais do que precisa para contar a mesma história que já vimos inúmeras vezes. A ameaça da vez é Miguel do Mundo Alternativo, que no final da última temporada tomou controle do corpo de Dean.

Uma coisa comum para mim ao assistir Supernatural e outros seriados é ver constantemente a história criando um problema ou gancho no final da temporada e resolvendo-o logo em dois ou três episódios da temporada seguinte, para conceder de volta aos espectadores o padrão habitual da trama. Miguel deixa o corpo de Dean, e sim, terá certas consequências, mas isso me leva ao grande problema da temporada. Não é de se surpreender que o seriado tenha muitos facilitadores de roteiro, mas aqui, o show se superou: problemas que demorariam para serem resolvidos parecem achar uma resolução em alguns episódios e de forma esdrúxula. Ou mesmo adversidades que poderiam se alongar para dar estofo para a série, são resolvidas em um episódio. Miguel, que toma grande parte da temporada, é detido por um Deus Ex-Machina decepcionante que resulta na “segunda” parte da temporada, onde Jack perde sua alma.


Quem realmente está sem alma é a série


Nem mesmo o tão elogiado Jack por mim na última análise consegue salvar a temporada. A trama parece extremamente fragmentada, mesmo se importando muito com o personagem, não criando histórias realmente interessantes com ele. Principalmente após perder sua alma por completo, que culmina junto com outro plot que estava acontecendo na série, onde Nick (ex-casca de Lúcifer) busca vingança por aqueles que mataram sua família. Nick completa sua missão, mas sente falta de Lúcifer e tenta trazê-lo de volta. Ele encontra seu fim ao ser detido cruelmente por Jack, que logo em seguida mata a mãe dos Winchester, ao pressionar Jack pelo seu ato de tortura contra Nick. E, falando a verdade, é difícil se importar com uma personagem que nunca conseguiu se desenvolver tanto.



A maior ameaça


Realmente é difícil elogiar a temporada, que parece apenas mais um repeteco para alongar o tão cansado seriado. A conclusão dela é Chuck/Deus voltando e admitindo estar manipulando a história dos irmãos, que se recusam a matar Jack. O personagem se irrita e dá um ultimato, que, ao escritor dessa análise, pareceu representar um desafio realmente amedrontador para a temporada final. Vamos ver se a ameaça realmente se mantém como um grande desafio na próxima vez que nos encontrarmos.


Episódios de Destaque:

  • Mint Condition: Okey, é um episódio bem idiota prestando homenagens aos slashers, mas é divertido.

  • Nightmare Logic: Um episódio aceitável com uns bons diálogos. Infelizmente, outros episódios não levam para frente o que foi desenvolvido aqui.

  • Ouroboros: Um caso clássico, nova criatura. Apenas sente e relaxe.



Nota: 5,5 de 10 vezes que eu perguntei o que ainda estavam querendo fazer com essa série.


Escrito pelo Andarilho Gabriel.


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